sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Vital Alves, um sobrevivente
Posted on 02:31 by MARCONI
Vivia num contexto cosmopolita e urbano-burguês. Tocava na noite de João Pessoa, estudou teoria musical na Universidade, tinha muitos amigos artistas, foi da turma do Jaguaribe Carne, aquele movimento liderado por Pedro Osmar e Paulo Ro, que deu feras do quilate de Vital Farias, Adeildo Vieira e Chico César.
Hoje ele se esconde numa casinha humilde, num subúrbio da cidade de Itabaiana. Em sua mais que miserável residência, apenas uma cama, um fogão e um tamborete. Até o violão, seu instrumento de trabalho, foi roubado. Sobrevive da ajuda de amigos que fez na cidade onde nasceu Sivuca e Adeildo Vieira.
Semana passada recebeu a visita de um companheiro dos velhos tempos, o maestro Luiz Carlos. Reviveram antigas parcerias, tocaram juntos de novo, falaram da vida e de suas variantes que levam um artista a descer ao fundo do poço, olhar pra cima e começar a subir. É o que ele tenta fazer agora.
Passou mais de um ano internado com problemas de dependência química. Quando voltou, recuperado, foi rejeitado pela família. Perdeu tudo no furacão do vício: bens materiais e o respeito dos seus.
O fato é que Vital Alves é um cidadão que está precisando de ajuda. O processo violento e dramático da dependência química o levou à Fazenda Esperança, pelas mãos misericordiosas do padre Luiz Couto. Lá ele diz que encontrou a paz, depois de uma certa dificuldade de adaptação. “Saí das drogas e hoje, aos 45 anos, tento refazer minha vida”, disse Vital. Perdeu a família, interrompeu a brilhante carreira artística, e é precisamente nesta fase de sua vida que vim a conhecer o músico e a pessoa humana Vital Alves.
Tocou na inauguração do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Bela voz, perfeita execução do instrumento, habilidade fora do comum. O virtuose do violão vai dar aulas de música no Ponto de Cultura, juntamente com o saxofonista Arnaud Neto e Jonatas, outro violonista de Itabaiana.
A radialista Clévia Paz está fazendo uma campanha para comprar novo violão para Vital Alves. Vamos promover um espetáculo destinado a levantar grana para adquirir o instrumento, que custa mil e duzentas pratas. Quem quiser ajudar, entrar em contato com Clévia: (cleviapaz@yahoo.com.br).
FOTO: Vital Alves e o maestro Luiz Carlos no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar
Hoje ele se esconde numa casinha humilde, num subúrbio da cidade de Itabaiana. Em sua mais que miserável residência, apenas uma cama, um fogão e um tamborete. Até o violão, seu instrumento de trabalho, foi roubado. Sobrevive da ajuda de amigos que fez na cidade onde nasceu Sivuca e Adeildo Vieira.
Semana passada recebeu a visita de um companheiro dos velhos tempos, o maestro Luiz Carlos. Reviveram antigas parcerias, tocaram juntos de novo, falaram da vida e de suas variantes que levam um artista a descer ao fundo do poço, olhar pra cima e começar a subir. É o que ele tenta fazer agora.
Passou mais de um ano internado com problemas de dependência química. Quando voltou, recuperado, foi rejeitado pela família. Perdeu tudo no furacão do vício: bens materiais e o respeito dos seus.
O fato é que Vital Alves é um cidadão que está precisando de ajuda. O processo violento e dramático da dependência química o levou à Fazenda Esperança, pelas mãos misericordiosas do padre Luiz Couto. Lá ele diz que encontrou a paz, depois de uma certa dificuldade de adaptação. “Saí das drogas e hoje, aos 45 anos, tento refazer minha vida”, disse Vital. Perdeu a família, interrompeu a brilhante carreira artística, e é precisamente nesta fase de sua vida que vim a conhecer o músico e a pessoa humana Vital Alves.
Tocou na inauguração do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Bela voz, perfeita execução do instrumento, habilidade fora do comum. O virtuose do violão vai dar aulas de música no Ponto de Cultura, juntamente com o saxofonista Arnaud Neto e Jonatas, outro violonista de Itabaiana.
A radialista Clévia Paz está fazendo uma campanha para comprar novo violão para Vital Alves. Vamos promover um espetáculo destinado a levantar grana para adquirir o instrumento, que custa mil e duzentas pratas. Quem quiser ajudar, entrar em contato com Clévia: (cleviapaz@yahoo.com.br).
FOTO: Vital Alves e o maestro Luiz Carlos no Ponto de Cultura Cantiga de Ninar