sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Teoria da Expectativa Reversa
Posted on 00:19 by MARCONI
Fábio Mozart
A partir de amanhã eu vou fazer uma experiência na minha vida. Começarei a aplicar a Teoria de Expectativa Reversa. Assim, vou parar de jogar na mega-sena pra ver se finalmente eu ganho. Vou deixar de torcer pelo Botafogo carioca pra ver se ele ganha nem que seja a Copa dos times decadentes. Não vou falar mais no assunto da bandeira de Itabaiana, com a esperança de que os nossos vereadores se toquem e apresentem projeto para mudar aquela coisa horrorosa.
É assim a expectativa reversa. Você deixa de pensar em algo, para ver se acontece. Vou então parar de esperar que nosso povo deixe de ser bobo pensando que é o tal, na esperança de que essa gente vote mais honestamente e com responsabilidade.
Vou deixar ao acaso a esperança de que os jovens parem de fuçar na internet o orkut e outras pinóias, e procurem ler um livro, qualquer um, desde que seja um livro. Não vou me irritar e espero passar a onda de se falar “eu vou estar fazendo” e outras expressões idiotas.
Vou parar de me ligar na safadeza dessas campanhas pseudo-humanitárias de fim de ano tipo “Natal sem fome”, vou deixar passar a indignação diante de tanta hipocrisia dessa corja de farsantes travestidos de almas bondosas.
Deixo também ao velho e bom acaso a exterminação de certos jornalistas boçais e vendidos. Esperar que, um dia, os movimentos populares sejam fortes o bastante para constituir uma sociedade civil forte, com democracia nas comunicações, sem os picaretas que dominam desde o jornaleco do interior até o jornalão e a tevezona da capital.
Não vou mais me incomodar com o banal, o mal-educado, o cafajeste, o atrevido, o provocador, o indivíduo mau caráter, o canalha e o velhaco. Não darei cartaz ao infame e ao valentão.
É mais do que hora de se barrar o rancor e o ódio, ensinar e aprender a solidariedade, enfim se humanizar.
A partir de amanhã eu vou fazer uma experiência na minha vida. Começarei a aplicar a Teoria de Expectativa Reversa. Assim, vou parar de jogar na mega-sena pra ver se finalmente eu ganho. Vou deixar de torcer pelo Botafogo carioca pra ver se ele ganha nem que seja a Copa dos times decadentes. Não vou falar mais no assunto da bandeira de Itabaiana, com a esperança de que os nossos vereadores se toquem e apresentem projeto para mudar aquela coisa horrorosa.
É assim a expectativa reversa. Você deixa de pensar em algo, para ver se acontece. Vou então parar de esperar que nosso povo deixe de ser bobo pensando que é o tal, na esperança de que essa gente vote mais honestamente e com responsabilidade.
Vou deixar ao acaso a esperança de que os jovens parem de fuçar na internet o orkut e outras pinóias, e procurem ler um livro, qualquer um, desde que seja um livro. Não vou me irritar e espero passar a onda de se falar “eu vou estar fazendo” e outras expressões idiotas.
Vou parar de me ligar na safadeza dessas campanhas pseudo-humanitárias de fim de ano tipo “Natal sem fome”, vou deixar passar a indignação diante de tanta hipocrisia dessa corja de farsantes travestidos de almas bondosas.
Deixo também ao velho e bom acaso a exterminação de certos jornalistas boçais e vendidos. Esperar que, um dia, os movimentos populares sejam fortes o bastante para constituir uma sociedade civil forte, com democracia nas comunicações, sem os picaretas que dominam desde o jornaleco do interior até o jornalão e a tevezona da capital.
Não vou mais me incomodar com o banal, o mal-educado, o cafajeste, o atrevido, o provocador, o indivíduo mau caráter, o canalha e o velhaco. Não darei cartaz ao infame e ao valentão.
É mais do que hora de se barrar o rancor e o ódio, ensinar e aprender a solidariedade, enfim se humanizar.