sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Fábio Mozart - Dedo na ferida e em outros locais sensíveis...
Posted on 02:26 by MARCONI
Meus ocasionais leitores são minha alegria! Gente fina de sul a norte, adeptos da Toca do Leão, pessoal inteligente credenciando esse blog.
Luciano Silva, de João Pessoa, enviou mensagem comentando crônica sobre médicos mercenários e preconceituosos: “Fábio, parabéns, você está colocando o dedo em uma ferida - e das grandes - quando fala do estado da profissão médica na Paraíba e no Brasil. Minha noiva é médica (das boas) e os casos relatados são assustadores. Juntando a experiência própria e dos familiares, chego à conclusão de que a profissão médica é hoje uma profissão esclerosada, carente de um diagnóstico preciso e de tratamento idem. Os médicos saídos das faculdades hoje são jovens estressados, preconceituosos, frustrados, deprimidos, desiludidos com o que julgavam ser uma profissão glamorosa. E não parecem ter as ferramentas intelectuais, conceituais ou emocionais para lidar com seus problemas racionalmente. Acabam descontando toda a raiva no paciente, que na maioria das vezes não tem como se defender. Continue relatando casos de abuso médico em seu blog. Com certeza prestará um grande serviço à Paraíba”.
Sobre a crônica “A imbecilidade ao alcance de todos”, falando de vereadores preocupados em fazer testes proctológicos para provar que não são homossexuais, Mari de São Paulo mandou dizer: “Haja dedo para tantos imbecis. Mas se for um toque gostoso... pode-se ter grandes revelações”. Jimi de Minas Gerais falando sobre o mesmo assunto: “Cada povo tem o representante que merece. Se a moda pega... Mas aqui no meu ninguém toca!”.
A croniqueta “PC do Boi” rendeu muitos comentários. Lemos do Rio de Janeiro escreveu: “Três vezes fera, Fábio Mozart! O tom de humor de sua crônica lembra-me épocas do PC aqui no Rio de Janeiro. As escadarias da PUC/RJ eram um nojo só. Fedia. Todos de calça jeans rasgada, tênis sujo, cabelos daquele jeito e debaixo do braço um uísque 12 anos. Que festa! Pena que não virou centopéia para o carnaval carioca. Um abraço de quem entende de Monitor Maçônico”.
O escritor Waldir Porfírio, autor do livro “Bandeiras Vermelhas”, citado na crônica, prestou esse testemunho: “Querido Fábio Mozart, antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a citação do meu livro como fonte de inspiração para o seu artigo PC do Boi. Quando comecei a reunir os documentos e entrevistar os veteranos comunistas, queria tirar do anonimato os heróis da luta do nosso povo.
Graças a eles gozamos hoje de direitos trabalhistas, como décimo-terceiro salário, jornada de trabalho e salário mínimo. No campo econômico e social, devemos aos comunistas de meados do século passado a estatização do nosso petróleo e o fim da semi-escravidão dos camponeses. Como era difícil fazer política naquela época de perseguição aos comunistas pelo Estado! As formas de comunicação entre as direções do partido e os militantes, e estes e as massas eram precaríssimas (o rádio estava nascendo, a TV em estágio embrionário e o telefone era um instrumento raro). Restavam aos comunistas os panfletos e jornais feitos na clandestinidade. A realidade hoje é outra.
As elites detêm os meios de comunicação de massa em suas mãos para levar ao povo apenas as informações que interessam a elas. Quem disse que privatizar é bom para o País? Quem está defendendo entregar o pré-sal ao setor privado? Quem está atacando a defesa da nossa soberania? Não deve ser fácil aos comunistas ou qualquer outra corrente ideológica fazer política com tamanha desvantagem. Ainda bem que a internet é um bom espaço democrático que ainda não foi privatizado e permite batermos esse papo. Obrigado”.
Luciano Silva, de João Pessoa, enviou mensagem comentando crônica sobre médicos mercenários e preconceituosos: “Fábio, parabéns, você está colocando o dedo em uma ferida - e das grandes - quando fala do estado da profissão médica na Paraíba e no Brasil. Minha noiva é médica (das boas) e os casos relatados são assustadores. Juntando a experiência própria e dos familiares, chego à conclusão de que a profissão médica é hoje uma profissão esclerosada, carente de um diagnóstico preciso e de tratamento idem. Os médicos saídos das faculdades hoje são jovens estressados, preconceituosos, frustrados, deprimidos, desiludidos com o que julgavam ser uma profissão glamorosa. E não parecem ter as ferramentas intelectuais, conceituais ou emocionais para lidar com seus problemas racionalmente. Acabam descontando toda a raiva no paciente, que na maioria das vezes não tem como se defender. Continue relatando casos de abuso médico em seu blog. Com certeza prestará um grande serviço à Paraíba”.
Sobre a crônica “A imbecilidade ao alcance de todos”, falando de vereadores preocupados em fazer testes proctológicos para provar que não são homossexuais, Mari de São Paulo mandou dizer: “Haja dedo para tantos imbecis. Mas se for um toque gostoso... pode-se ter grandes revelações”. Jimi de Minas Gerais falando sobre o mesmo assunto: “Cada povo tem o representante que merece. Se a moda pega... Mas aqui no meu ninguém toca!”.
A croniqueta “PC do Boi” rendeu muitos comentários. Lemos do Rio de Janeiro escreveu: “Três vezes fera, Fábio Mozart! O tom de humor de sua crônica lembra-me épocas do PC aqui no Rio de Janeiro. As escadarias da PUC/RJ eram um nojo só. Fedia. Todos de calça jeans rasgada, tênis sujo, cabelos daquele jeito e debaixo do braço um uísque 12 anos. Que festa! Pena que não virou centopéia para o carnaval carioca. Um abraço de quem entende de Monitor Maçônico”.
O escritor Waldir Porfírio, autor do livro “Bandeiras Vermelhas”, citado na crônica, prestou esse testemunho: “Querido Fábio Mozart, antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a citação do meu livro como fonte de inspiração para o seu artigo PC do Boi. Quando comecei a reunir os documentos e entrevistar os veteranos comunistas, queria tirar do anonimato os heróis da luta do nosso povo.
Graças a eles gozamos hoje de direitos trabalhistas, como décimo-terceiro salário, jornada de trabalho e salário mínimo. No campo econômico e social, devemos aos comunistas de meados do século passado a estatização do nosso petróleo e o fim da semi-escravidão dos camponeses. Como era difícil fazer política naquela época de perseguição aos comunistas pelo Estado! As formas de comunicação entre as direções do partido e os militantes, e estes e as massas eram precaríssimas (o rádio estava nascendo, a TV em estágio embrionário e o telefone era um instrumento raro). Restavam aos comunistas os panfletos e jornais feitos na clandestinidade. A realidade hoje é outra.
As elites detêm os meios de comunicação de massa em suas mãos para levar ao povo apenas as informações que interessam a elas. Quem disse que privatizar é bom para o País? Quem está defendendo entregar o pré-sal ao setor privado? Quem está atacando a defesa da nossa soberania? Não deve ser fácil aos comunistas ou qualquer outra corrente ideológica fazer política com tamanha desvantagem. Ainda bem que a internet é um bom espaço democrático que ainda não foi privatizado e permite batermos esse papo. Obrigado”.