domingo, 10 de maio de 2009
FOLHA DE ITABAIANA
Posted on 04:56 by MARCONI
A Folha – patrimônio imaterial dos itabaianenses
Fábio Mozart
Fábio Mozart
ornal oficial da prefeitura, foi fundado em 1926, quando era prefeito o Dr. Fernando Pessoa, que dá nome à rua “da ponte” na terra de Vladimir de Carvalho. Já foi considerado o jornal oficial mais antigo da Paraíba em circulação. Mas infelizmente as últimas gestões municipais deixaram de publicar “A Folha”.
N’A Folha escreveram grandes jornalistas, políticos e artistas de Itabaiana, numa época em que a politicagem não era a tônica nesta terra que já conheceu dias de glória na cultura e nas artes. A cidade de Itabaiana, “pequena jóia centenária engastada no Vale do Rio Paraíba”, foi palco de memoráveis lutas, nas primeiras batalhas pela independência do Brasil. Já em 1817, Itabaiana aderiu à Revolução Pernambucana, sendo o primeiro foco da insurreição que se alastrou rapidamente pelo interior e na capital. Em Itabaiana, foi formado um exército que marchou em direção à sede da capitania, quando se deu uma batalha que produziu muitos mortos e feridos. Itabaiana teve a glória de ter sido a primeira na Paraíba a proclamar a República, ocorrendo em solo itabaianense a primeira batalha pelos ideais republicanos. Portanto, temos história e um passado de cultura e fulgor intelectual.
No jornal “A Folha” escreveram o poeta Zé da Luz, o líder político e desembargador Heráclito Cavalcanti, o político Dr. Odilon Maroja, os jornalistas Arnaud Costa (meu pai), Cecílio Batista, Pedro Muniz de Brito, Olavo Freire e o grande tribuno Jurandy Barroso, além do historiador Sabiniano Maia e tantos outros intelectuais de grande talento, que contaram a história do dia-a-dia de Itabaiana nas folhas de “A Folha” durante tanto tempo.
Comecei minha vida de jornal escrevendo n’A Folha, como também fez o poeta, filósofo e lingüista Damião Ramos Cavalcanti e tantos outros jovens que aqui moravam e tinham a chance de publicar seus trabalhos neste jornal da Prefeitura. Folhear os arquivos de “A Folha” é encontrar a história de Itabaiana, refletindo os problemas e condicionalismos de várias épocas, sendo hoje ótima ferramenta para pesquisadores. Projeto inovador no registro do quotidiano político, social e cultural e na introdução da publicidade, “A Folha” surgiu há mais de 80 anos e hoje é um patrimônio imaterial dos itabaianenses, que merecia melhor atenção dos governantes. Porque fez História ou carreou elementos para ela, “A Folha” também entrou há muito na própria História.
N’A Folha escreveram grandes jornalistas, políticos e artistas de Itabaiana, numa época em que a politicagem não era a tônica nesta terra que já conheceu dias de glória na cultura e nas artes. A cidade de Itabaiana, “pequena jóia centenária engastada no Vale do Rio Paraíba”, foi palco de memoráveis lutas, nas primeiras batalhas pela independência do Brasil. Já em 1817, Itabaiana aderiu à Revolução Pernambucana, sendo o primeiro foco da insurreição que se alastrou rapidamente pelo interior e na capital. Em Itabaiana, foi formado um exército que marchou em direção à sede da capitania, quando se deu uma batalha que produziu muitos mortos e feridos. Itabaiana teve a glória de ter sido a primeira na Paraíba a proclamar a República, ocorrendo em solo itabaianense a primeira batalha pelos ideais republicanos. Portanto, temos história e um passado de cultura e fulgor intelectual.
No jornal “A Folha” escreveram o poeta Zé da Luz, o líder político e desembargador Heráclito Cavalcanti, o político Dr. Odilon Maroja, os jornalistas Arnaud Costa (meu pai), Cecílio Batista, Pedro Muniz de Brito, Olavo Freire e o grande tribuno Jurandy Barroso, além do historiador Sabiniano Maia e tantos outros intelectuais de grande talento, que contaram a história do dia-a-dia de Itabaiana nas folhas de “A Folha” durante tanto tempo.
Comecei minha vida de jornal escrevendo n’A Folha, como também fez o poeta, filósofo e lingüista Damião Ramos Cavalcanti e tantos outros jovens que aqui moravam e tinham a chance de publicar seus trabalhos neste jornal da Prefeitura. Folhear os arquivos de “A Folha” é encontrar a história de Itabaiana, refletindo os problemas e condicionalismos de várias épocas, sendo hoje ótima ferramenta para pesquisadores. Projeto inovador no registro do quotidiano político, social e cultural e na introdução da publicidade, “A Folha” surgiu há mais de 80 anos e hoje é um patrimônio imaterial dos itabaianenses, que merecia melhor atenção dos governantes. Porque fez História ou carreou elementos para ela, “A Folha” também entrou há muito na própria História.